domingo, 22 de julho de 2007

"O Poder da Inteligência Emocional"


Já falei sobre o livro "Inteligência Emocional", de Daniel Goleman, neste Blog (se não leu, confira antes de ler este post).

Por isso o comentário sobre "O Poder da Inteligência Emocional" será mais curto. Afinal esse livro não acrescenta nada conceitualmente (não que Goleman tivesse formidáveis conceitos. Longe disso!). A inovação dele está na aplicação da "teoria" de Goleman na temática específica da liderança em organizações.

O ponto alto do livro e única coisa que compensa ser estudada e refletida nele é uma tipologia interessante de líderes pelo critério do uso que fazem de suas emoções para exercer influência sobre os liderados.

Os líderes podem ser consonantes (se usam emoções positivas, agradáveis para liderar, como alegria, amor, enlevo, empatia, etc) ou dissonantes (se fazem uso de emoções consideradas negativas, como medo, raiva, etc). Os autores defendem que em determinadas circunstâncias, um líder dissonante que seja um verdadeiro déspota é o mais indicado. Por exemplo, quando é necessário transformar uma organização que está em total caos emocional. Mas recomendam, de um modo geral, que emoções agradáveis sejam cultivadas como marcas de liderança.

E esse é o mérito de "O Poder da Inteligência Emocional": reconhecer que nem todo líder precisa bonzinho e que ser um "servidor amoroso" não é a fórmula única da liderança(como diz "O Monge e o Executivo").

Um comentário:

Unknown disse...

Dissonante / Déspota: Bom em período curto. Faz mudanças drásticas e suas decisões não são discutidas. Ao longo prazo, faz com q as pessoas tentem aparecer o mínimo possível. Ficam passivas, vivendo no medo e tentam sabotar o líder.
Consonante / Bonzinho: Faz com q as pessoas contribuam por conta própria. Aumenta a produtividade por aumentar a moral dos trabalhadores.
O principal p/ um líder ser eficiente é fazer com q seus subordinados se sintam parte de algo maior.