O objetivo deste Blog é um e claro: evitar que você gaste seu dinheiro com livros de auto-ajuda.
Afinal, todos eles são mais do mesmo. Max Gehinger diz que a auto-ajuda se resume a dois princípios: "Faça pensamento positivo, e o mundo mudará para melhor" (Postulado em "O Poder do Subconsciente", de Joseph Murphy) e "Adquira hábitos e relações sociais melhores, e você mudará" (postulado em "Como fazer amigos e influenciar pessoas", de Dale Carnegie). Uma fala de mudança de dentro pra fora; outro, de fora pra dentro.
E é isso.
Não, gente. É sério. É isso. Apenas isso.
Ora, então por que a Auto-Ajuda ainda vende horrores? (Aliás, vai indo muito bem).
Defendo dois motivos principais: novidades sempre são bem-vindas, e a sociedade vide de modas e esquece ou ignora os “clássicos”; e novos problemas apareceram, pedindo releituras específicas dos dois princípios fundamentais já citados.
Fora isso, também parece que a auto-ajuda, especialmente a corporativa, tem uma propriedade semelhante às fórmulas lingüísticas de encantamento, que precisam ser repetidas e repetidas; ou ainda, é parecida com a lógica de um poema cabecista, que precisa ser decorado para ser declamado diversas vezes, numa estratégia de ostentação de saber.
O conceito deste Blog é simples: vou ler (ou pesquisar sobre com quem está lendo) os bestsellers de auto-ajuda das listas “Top 10” da revista Veja e afins. Em seguida, comentá-los para que você não precise ler o material, e possa sair por aí banco uma de esperto e atualizado, chegar com seus colegas e dizer que sabe das coisas, ou com seu chefe e exibir um jargão elegante ou as palavrinhas da moda no mundo corporativo sem fazer feio.
Também pretendo abrir a caixa preta desses livros e revelar seus princípios e segredos, mostrando que não têm nada de mágico.
Aceito sugestões.
Chute inicial dado, que a partida comece...
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