sábado, 30 de junho de 2007

Por que ler auto-ajuda?

O objetivo deste Blog é um e claro: evitar que você gaste seu dinheiro com livros de auto-ajuda.

Afinal, todos eles são mais do mesmo. Max Gehinger diz que a auto-ajuda se resume a dois princípios: "Faça pensamento positivo, e o mundo mudará para melhor" (Postulado em "O Poder do Subconsciente", de Joseph Murphy) e "Adquira hábitos e relações sociais melhores, e você mudará" (postulado em "Como fazer amigos e influenciar pessoas", de Dale Carnegie). Uma fala de mudança de dentro pra fora; outro, de fora pra dentro.

E é isso.

Não, gente. É sério. É isso. Apenas isso.

Ora, então por que a Auto-Ajuda ainda vende horrores? (Aliás, vai indo muito bem).

Defendo dois motivos principais: novidades sempre são bem-vindas, e a sociedade vide de modas e esquece ou ignora os “clássicos”; e novos problemas apareceram, pedindo releituras específicas dos dois princípios fundamentais já citados.

Fora isso, também parece que a auto-ajuda, especialmente a corporativa, tem uma propriedade semelhante às fórmulas lingüísticas de encantamento, que precisam ser repetidas e repetidas; ou ainda, é parecida com a lógica de um poema cabecista, que precisa ser decorado para ser declamado diversas vezes, numa estratégia de ostentação de saber.

O conceito deste Blog é simples: vou ler (ou pesquisar sobre com quem está lendo) os bestsellers de auto-ajuda das listas “Top 10” da revista Veja e afins. Em seguida, comentá-los para que você não precise ler o material, e possa sair por aí banco uma de esperto e atualizado, chegar com seus colegas e dizer que sabe das coisas, ou com seu chefe e exibir um jargão elegante ou as palavrinhas da moda no mundo corporativo sem fazer feio.

Também pretendo abrir a caixa preta desses livros e revelar seus princípios e segredos, mostrando que não têm nada de mágico.

Aceito sugestões.

Chute inicial dado, que a partida comece...